Resumo
OBJETIVOS: Associar a proibição de adornos imposta pela Norma Regulamentadora 32 (NR32) e as características dos trabalhadores com o autoconceito profissional da equipe de enfermagem.
MÉTODO: Estudo analítico transversal quantitativo. Utilizou-se a Escala de Autoconceito Profissional e um questionário de caracterização. A amostra foi composta de 182 profissionais de enfermagem. Foi realizada análise descritiva e inferencial pelo software estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0.
RESULTADOS: O escore médio total da Escala de Autoconceito Profissional foi de 113,3 (±12,7). A maioria dos participantes referiu sentir falta de adornos no trabalho. Os profissionais que referiram não sentir falta dos adornos possuíam um autoconceito profissional, em média, mais elevado. Houve associação estatisticamente significante nas comparações da falta de adorno com os fatores realização (p=0,01) e saúde (p=0,00); do cargo exercido com o fator competência (p=0,00); e do tempo de formação com o fator saúde (p=0,01).
CONCLUSÕES: O autoconceito profissional da equipe de enfermagem foi influenciado pela falta de adornos, bem como pelo tempo de formação e pelo cargo de atuação dos profissionais na instituição. Palavras-chave: desempenho profissional; enfermagem; autoimagem.
Palavras-chave: desempenho profissional; enfermagem; autoimagem.