Resumo
INTRODUÇÃO: O absenteísmo-doença no serviço público afeta a entrega de serviços essenciais aos cidadãos e onera os cofres públicos devido à interrupção da prestação do serviço ou às despesas para a reabilitação do servidor.
OBJETIVO: Analisar estudos nacionais sobre o absenteísmo-doença no serviço público e as estratégias propostas para prevenção contra doenças e reabilitação do servidor público.
MÉTODO: revisão integrativa, nas bases de dados eletrônicas LILACS e SciELO.
RESULTADOS: Oito artigos atenderam aos critérios de inclusão. Houve predomínio de doenças osteomusculares (DOM) e transtornos mentais e comportamentais (TMC), evidenciados em servidores das áreas da saúde e da educação, com as características principais: sexo feminino, acima dos 40 anos de idade, com tempo de duração da licença aumentando proporcionalmente ao tempo de carreira.
DISCUSSÃO: Por trabalharem em ocupações assistenciais, que envolvem contato direto com usuários, esses profissionais tendem a apresentar elevado nível de desgastes osteomusculares e psíquicos. A alta demanda e precariedade no setor público colabora para a vulnerabilidade do servidor. As estratégias ressaltam a importância do protagonismo do trabalhador para a evolução do seu processo de saúde.
CONCLUSÃO: Evidenciou-se o absenteísmo-doença como potencial indicador das condições de adoecimento e de trabalho, além da necessidade de estratégias de prevenção e reabilitação em políticas de saúde do trabalhador voltadas ao servidor público.
Palavras-chave: absenteísmo; setor público; licença médica.