André Gustavo Matias Benevides1,2
DOI: 10.47626/1679-4435-2022-1033
RESUMO
INTRODUÇÃO: O trabalho offshore é um constante desafio em termos de segurança e medicina do trabalho. Outro complicador é a necessidade de maior qualificação e treinamentos específicos, fora toda a questão logística para os trabalhadores e para o local de trabalho. Com esse cenário, qualquer agravo de saúde que exija desembarque gera um enorme transtorno.
OBJETIVOS: Avaliar o volume e as causas de desembarques provocados por doenças não ocupacionais em unidades offshore no Brasil no período de 2016 a 2019.
MÉTODOS: Foi consultada a base de dados dos atendimentos realizados pela empresa de serviços médicos International Health Care para as unidades offshore na costa do Brasil de empresas clientes, no período de 2016 a 2019.
RESULTADOS: Foram identificadas 1.140 ocorrências de desembarques por motivos médicos, sendo 937 classificadas como acometimentos de saúde não ocupacionais.
CONCLUSÕES: Devido à grande cultura de segurança do trabalho, o adoecimento se tornou a causa mais comum de desembarques. O não entendimento e prevenção dessas causas também causam custos às empresas.
Palavras-chave: medicina do trabalho; saúde do trabalhador; absenteísmo; indústria de petróleo e gás; campos de petróleo e gás.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Offshore work is a continuous challenge for occupational safety and medicine, as well as for qualification, training, and worksite logistics. In such conditions, any health issue requiring disembarkation incurs a serious burden.
OBJECTIVES: To evaluate the number and causes of non-occupational medical evacuations among Brazil’s offshore units between 2016 and 2019.
METHODS: The database of consultations performed by the medical services company International Health Care for offshore units on the Brazilian coast of client companies from 2016 to 2019 was reviewed.
RESULTS: Of the 1140 identified medical evacuations, 937 were non-occupational.
CONCLUSIONS: Due to the increase in safety culture, non-occupational illness has become the most common reason for medical evacuations. Without understanding and prevention of such causes, expenses will increase for companies with offshore operations.
Keywords: occupational medicine; occupational health; absenteeism; oil and gas industry; oil and gas fields.
INTRODUÇÃO
O trabalho offshore engloba a cadeia de exploração e produção de óleo e gás feitas no mar, em unidades que funcionam 24 horas por dia durante os 365 dias do ano1,2. Essa cadeia vai desde os navios sísmicos de análise de fundo, passando por unidades de perfuração, produção e estocagem, assim como navios de apoio2-4.
O Brasil abriga uma das mais importantes regiões de produção de petróleo offshore do mundo, a Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, com uma população offshore estimada, no ano de 2007, de 40 mil trabalhadores, sendo 4 mil da Petrobras, com mais de 40 plataformas petrolíferas5.
As unidades devem prestar gratuitamente serviços de assistência à saúde a bordo pela operadora da instalação ou por empresas especializadas na prestação destes serviços, para qualquer agravo de saúde seja do trabalho ou não, com empregados próprios e terceirizados. Em unidades com mais de 31 tripulantes, é obrigatória a presença de pelo menos um profissional de saúde devidamente registrado, podendo ser técnico de enfermagem, enfermeiro ou, mais raramente, médico offshore, sempre com apoio de médico especialista em terra, através de telemedicina, também conhecido como Topside Support4,6-12.
Como boa prática, dependendo da avaliação do médico offshore e/ou do Topside Support, os tratamentos que têm seguimento na unidade são limitados às patologias que não irão comprometer a capacidade laboral por mais que 24 horas6-12. Já em relação a doenças infectocontagiosas com risco epidêmico para a instalação, existe a proibição da permanência a bordo do portador4.
As características específicas de funcionamento ininterrupto e difícil acesso às instalações em si ocasionam uma particularidade logística de transporte dos funcionários, via aeronave ou barco (até 35 milhas náuticas), que exige um bom planejamento por parte das empresas2,4,13. Implicam também na qualificação do trabalhador offshore, o qual, fora as qualificações mais exigentes de sua função, precisa de treinamentos específicos e obrigatórios não relacionados ao trabalho, como o Curso de Escape de Aeronave Submersa e o Curso Básico de Segurança de Plataforma, além de treinamentos próprios de cada empresa4.
Pelo fato de a escala ser de, no mínimo, 14/14, a maioria das empresas offshore prioriza a qualificação do funcionário, e não necessariamente a distância que o funcionário mora da base de embarque, possibilitando que muitos funcionários morem em outros municípios ou até mesmo outros estados. Em muitos casos, funcionários de escala alargada (acima de 21/21) residem fora do país8,14. A grande maioria das empresas arca com o deslocamento de seus funcionários até o local de embarque, seja por via aérea ou rodoviária, cobrindo ainda a estadia em hotéis para os que precisam chegar na véspera do dia de embarque13-15.
Diante deste cenário, qualquer desembarque não programado gera um enorme transtorno para a empresa. Além de ter que providenciar o desembarque do trabalhador acometido, deve localizar um substituto, que, caso seja o regular da escala, incidirá em pagamento de dobra15,16 (quando um funcionário não tem seu número de dias de folga iguais ao número de dias trabalhados respeitados [exemplo 14/14] é pago um adicional salarial chamado de dobra [artigo 8º da Lei n.º 5.811/72 e acordos coletivos do Sindicato dos Trabalhadores Offshore do Brasil, SINDITOB]).
O objetivo deste estudo foi demonstrar que a maior causa de desembarques médicos, apesar do senso comum de que seria por agravamentos ocupacionais, é, na verdade, por agravamentos de saúde não ocupacionais, além de demonstrar o impacto disso.
MÉTODOS
Foi feito um estudo de coorte retrospectivo pela base de dados do aplicativo MedStatus de suporte a atendimento médico, telemedicina e saúde ocupacional desenvolvido pela International Health Care (IHC) para atender empresas com unidades offshore em todo o mundo.
Foi analisado o relatório de atendimentos que terminaram em desembarque de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2019 no Brasil. Não foi feita análise de prontuários, sendo considerados somente os números do relatório.
No MedStatus, a classificação de ocupacional ou não leva em consideração o protocolo da International Association of Drilling Contractors (IADC) e da International Association of Oil & Gas Producers (IOGP). É registrado como ocupacional todo o agravo/acidente que ocorre durante o horário de trabalho; também pode ser classificado como ocupacional se um agravo crônico tiver piora aguda durante o turno de trabalho17,18. Essa classificação é sempre feita com auxílio do Topside Support da IHC, através de teleatendimento, ficando registrado no MedStatus3,7. Neste estudo, não foi discriminado se o profissional de saúde embarcado em cada um dos atendimentos era médico ou profissional de enfermagem.
Algumas unidades clientes da IHC podem operar em um contrato durante 2 meses, outras, durante anos. Portanto, não é possível precisar a população total, mas somente o número de atendimentos e de unidades atendidas ao final de cada ano.
A tripulação de cada unidade atendida varia de acordo com a capacidade de tripulação (ou, como comumente falado, people on board [POB]), assim como a necessidade de cada momento da operação, podendo ser de 15 pessoas nas unidades menores a mais de 500 pessoas8,19,20.
No relatório do MedStatus, todos os casos têm uma classificação de patologia de acordo com a coluna à direita do Quadro 1. O campo para inclusão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – 10ª Revisão (CID-10) só foi incorporado ao aplicativo a partir de 2017, com seis caracteres de longitude (X00.000). Apesar disso, nem todos os casos a partir de 2017 receberam uma CID-10 especificada.
A fim de facilitar a compilação e a comparação com outros artigos, nos dados de 2016 em que a CID-10 não foi definida, assim como nos dos anos de 2017 a 2019, esses atendimentos foram convertidos para grupos CID-10, mesmo que genericamente, conforme o Quadro 1. Também para fins de simplificação da comparação, as CIDs foram resumidas apenas como a letra e dois algarismos, ficando com a apresentação X00. No grupo de doenças do aparelho digestivo, foi feita a subdivisão em K15 a K93 e K00 a K14 (doenças da cavidade oral, das glândulas salivares e dos maxilares), que respeita a classificação original do MedStatus (odontológicos), mantendo, assim, o destaque aos desembarques odontológicos. Portanto, os casos foram classificados conforme o Quadro 1.
As ocorrências contidas no grupo CID R00 a R99, mas com classificação específica dos grupos MedStatus, como cardiológico, gastroenterológico etc., foram realocadas da mesma maneira que os casos sem CID definida, conforme o Quadro 1. Já as ocorrências classificadas em lombalgia, condições preexistentes e dor muscular, quando sem CID especificada, foram agrupadas na CID R00 a R99, por não serem específicas a uma patologia, assim como este grupo CID.
Os casos classificados como ginecologia/obstetrícia no MedStatus, sem CID-10, têm representatividade baixa, com somente dois casos. Os outros dois casos do grupo CID R00 a R99, também classificados como ginecologia/obstetrícia, foram colocados no grupo CID O00 a O99 (gravidez, parto e puerpério), em vez de N00 a N99 (doenças do aparelho geniturinário). Por ser um ambiente de insalubridade e periculosidade, mulheres gestantes são proibidas de embarcar, ratificando os quatro casos de desembarque relacionados a gravidez, parto e puerpério em instalações offshore21.
Os demais códigos que não foram expostos acima não tiveram ocorrências discriminadas especificamente por CID no período observado. São os seguintes códigos: C00 a D48, neoplasmas; P00 a P96, algumas afecções originadas no período perinatal; V01 a Y98, causas externas de morbidade e de mortalidade; Z00 a Z99, fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde; e U00 a U99, códigos para propósitos especiais.
Sendo assim, foram utilizados somente como critérios da pesquisa CID e/ou classificação MedStatus, data de desembarque e se foi ou não por motivo ocupacional. Pesquisas com outros critérios poderão ser feitas posteriormente. As análises foram feitas através do software Excel 365.
RESULTADOS
No período estudado, foram realizados 44.454 atendimentos, dos quais 1.140 (2,56%) evoluíram para desembarque por motivos médicos. Destes, 153 (13,4%) foram classificados como ocupacionais, e 987 (86,6%), como não ocupacionais.
Para melhor visualização e comparação das causas de desembarque ocupacionais e não ocupacionais, foram excluídos da Figura 1 os atendimentos sem desembarque. Pode-se observar uma constante levemente crescente de desembarques entre os anos de 2016 e 2018, com aumento abrupto no ano de 2019. Isso é justificado pela entrada de novas unidades clientes, fruto da melhora do mercado offshore.
Na Figura 2, são demonstradas as causas de desembarque somente pelas classificações de grupos do MedStatus no período de 2016 a 2019.
Na Figura 3, estão representados os casos com o reagrupamento pelos grupos CID-10, conforme exposto no Quadro 1, entre 2016 e 2019.
Ao analisar as 987 ocorrências caso a caso, elas estão distribuídas em 127 CIDs, em que a maioria dos casos (596; 60,4%) é composta por casos que ficaram com CID genérica, por falta de uma CID específica, conforme critérios do Quadro 1. No grupo CID R00 a R99 (sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte), antes desta mesma redistribuição, há ao todo 107 casos. Destes, há 45 (42,1%) que permaneceram nesse grupo, por estarem no MedStatus nos grupos lombalgia (28 casos), condições preexistentes (14 casos) e dor muscular (3 casos), como justificado anteriormente. Destes, somente 1 tinha especificada a CID R07.4 (dor torácica não especificada) e ficou agregado às duas ocorrências de dor muscular, de acordo com a classificação no MedStatus.
Ao montarmos um gráfico considerando somente ocorrências que tenham alcançado dois dígitos de casos, foi gerada a Figura 4, em que as demais ocorrências de um dígito ficaram condensadas com legenda de “Demais casos com um dígito”. Para facilitar a leitura da Figura 4, a nomenclatura das CIDs foi resumida.
DISCUSSÃO
Na indústria de óleo e gás offshore, ainda há poucos estudos, principalmente relacionados à saúde, e a maioria dos existentes são focados nas instalações offshore localizadas no Mar do Norte9,11.
Restringindo a busca a somente patologias não ocupacionais como causa de desembarque, foi encontrado um estudo publicado em 1996 que aborda desembarques por patologias odontológicas (chamados de dentivac) no Reino Unido como causa não ocupacional principal22. Nele, os dentivacs, no período de 7 anos (1988 a 1994), foram responsáveis por uma média de 12,13% dos desembarques.
Considerando-se causas médicas para desembarque offshore, tanto ocupacionais como não ocupacionais, foram encontrados seis estudos, dos quais, somente quatro eram semelhantes ao atual estudo. Nos outros dois, o estudo de Smith et al.11 fez um levantamento por questionário eletrônico com 352 funcionários de diversas empresas. O de Ponsonby et al.7, feito em 2009, usou o relatório Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho do Reino Unido de 1999 para reforçar a importância de uma padronização da resposta à emergência médica, da melhor qualificação do profissional de saúde e de uma estrutura ideal para a enfermaria offshore.
Dos outros quatro estudos, dois são do Reino Unido, de 1988 e 1999. O primeiro fez o levantamento entre 1976 e 1984, e o segundo, de 1987 a 1992. Ambos demonstram a tendência de diminuição dos desembarques ocupacionais, e o ponto de virada foi entre 1988 e 1989, quando as causas não ocupacionais foram responsáveis por 55% dos casos. Em ambos, entre as causas não ocupacionais, a principal foi problemas odontológicos, seguidos de doenças infecciosas como um todo, considerando dentro do grupo CID A00 a B99 e os outros casos classificados em outros grupos CID6,23.
O estudo de 2014 sobre a parte americana do Golfo do México confirma as maiores ocorrências de desembarques como não ocupacionais 304 vs. 93 ocupacionais. Ele fez o levantamento do custo de Medical Evacuation (MedEvac) [no Brasil a Norma Regulamentadora 37 (NR-37) determina que sejam feitas por aeronave, sendo chamado então de evacuação aeromédica (EvAm)] entre 2008 e 2012, para demonstrar o impacto financeiro de não investir em medidas preventivas em saúde como um todo. Nesse estudo, as maiores causas foram eventos cardiovasculares, com custo de US$ 8,8 milhões (nesse valor, não foram incluídos outros custos associados, como perda de produtividade, cobertura médica em terra, funcionário para substituir o paciente9), seguidos de dores abdominais e causas neurológicas/convulsões9.
Um estudo de 2020 publicou um levantamento retrospectivo de desembarques por motivos médicos ocorridos no Golfo da Tailândia entre 2016 e 2019 também para mostrar o impacto financeiro. Ratificou as causas não ocupacionais como principais, com 350 casos contra 66 ocupacionais. Dos 416 casos totais, o estudo dividiu em 60,1% por causas não preveníveis ou de prevenção difícil e 39,9% por causas preveníveis12.
O estudo apontou as doenças infecciosas como um todo como principais responsáveis, tendo a influenza como causa isolada principal, com 84 casos (24%). Houve ainda 24 desembarques por cáries e somente 10 desembarques por problemas cardiovasculares. Foi demonstrado que o custo com doenças preveníveis foi de US$ 450 mil no período do estudo12.
Os estudos americanos e tailandês reforçam a necessidade de melhores exames admissionais e de retorno após doença/acidente, assim como de melhor capacidade de tratamento a bordo das unidades offshore9,12.
No presente estudo, levando-se em conta os valores médios de vaga não programada em voo de helicóptero offshore, por passageiro, voo não MedEvac (R$ 10.000,0024) e passagem aérea em voo comercial nacional sem antecedência (R$ 1.500,0025), temos o custo de R$ 20.000,00 a R$ 23.000,00 por desembarque não programado, não considerando o possível custo de hotel nem de transfer em terra (aeroporto-hotel-base de helicóptero). Considerando-se os 987 desembarques por doenças não ocupacionais, o custo é estimado em R$ 21.220.500,00, levando-se em conta somente os custos de logística dos trabalhadores (o desembarcado e o substituto do mesmo) onshore e offshore.
Este estudo não conseguiu avaliar o valor do MedEvac, uma vez que a prestação deste serviço está sob contratos anuais com a abrangência de diferentes serviços, não sendo possível individualizar o valor.
CONCLUSÕES
Enquanto uma boa parte desses acometimentos são de difícil prevenção, como apendicite, a maioria das ocorrências, no caso as doenças infectoparasitárias, poderia ser prevenida pelo uso de educação em saúde, principalmente com a etiqueta higiênica, tão em voga hoje por conta da pandemia da covid-19. Essa prática já era defendida na época da Gripe Espanhola, no final da década de 1910, como demonstra a Figura 5, que reproduz uma publicação do jornal O Estado de São Paulo26, com orientações do Serviço Sanitário Paulista.
Um fator que dificulta o emprego de medidas educativas a bordo, como palestras e atividades interativas, é a rotina exaustiva de 12 horas de trabalho. Após o expediente, a maioria dos trabalhadores está cansada, o que dificulta a atenção e a interação sobre esse assunto14,27. Entretanto, um estudo de 2017 aborda a possibilidade de educação em saúde através de aplicativos, sites e e-mails que poderiam ser acessados em momentos mais oportunos28.
Outra questão a ser observada neste levantamento é a dificuldade do uso da CID-10, uma vez que 43% das ocorrências, entre 2017 e 2019, não tinham CID definida e 9% eram do grupo CID R00 a R99. Essa questão não é exclusiva do uso do MedStatus, sendo constante na atividade médica29.
Portanto, o presente estudo, além de ratificar a tendência de maior quantidade de desembarques causados por doenças não ocupacionais, lança um olhar sobre a necessidade de adequação de medidas preventivas para cada população-alvo. Para isso, levantamentos estatísticos devem ser feitos de maneira periódica e local, para embasar quais ações mais personalizadas devem ser tomadas.
AGRADECIMENTOS
Dra. Christiane Spitz, Coordenadora da Pós- Graduação de Medicina do Trabalho da Universidade Estácio de Sá/Instituto de Educação Médica (IDOMED). Dr. Ivan Drummond, CEO da IHC. Dra. Monica Dalmacio.
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Recebido em
24 de Maio de 2022.
Aceito em
9 de Setembro de 2022.
Fonte de financiamento: Nenhuma
Conflitos de interesse: O autor trabalha em unidades offshore desde 2009, sendo sócio da International Health Care EPP desde 2014.